Como o exame de Bioimpedância contribui na busca por um corpo saudável
Quando você sobe em uma balança e percebe que perdeu […]
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Essa é uma questão muito trazida pelos clientes na consulta de nutrição e é claro, existem vários motivos para que isso ocorra. Mas hoje vamos discutir sobre uma das causas mais relevantes: a saúde intestinal.
Para ajudar a entender o processo, vamos imaginar uma criança saudável, sem tendências hereditárias para obesidade. Digamos que ela tem uma vida normal e se alimenta como a maioria das crianças:
Café da manhã: pão francês, pãozinho de leite ou de forma + manteiga, queijo ou requeijão + leite com achocolatado ou suco industrializado e fruta
Lanche na escola: pãozinho, bolinho ou biscoito + fruta (às vezes)
Almoço: arroz e feijão ou macarrão, frango ou carne (às vezes linguiça, salsicha, peixe) + legumes e verduras eventualmente.
Lanche da tarde: igual ao café da manhã
Jantar: igual ao almoço.
Guloseimas 3 a 4 vezes por semana: balas, chocolates, doces em geral.
Pizza e Hambúrguer nos finais de semana e muitas festinhas de aniversário com doces e refrigerantes.
Na adolescência esses hábitos são mantidos, mas o consumo Fast Food e refrigerante fica mais frequente. E de quebra, a bebida alcoólica entra em cena.
Chegados os 20 anos, tudo na mesma, mas o gasto calórico começa diminuir por conta da rotina. Muito estudo/trabalho sem muita movimentação, final da fase de crescimento e das brincadeiras de correr, muita série e tempo no sofá olhando o celular. O peso é mantido, mas sem o desenvolvimento esperado da musculatura.
Chegamos aos 30 anos e o intestino que até aqui travou uma batalha árdua para não deixar entrar em seu corpo todos os excessos durante todo esse tempo, começa a dar sinais de cansaço. Nosso intestino, quando saudável, é super eficiente em selecionar o que entra na corrente sanguínea e o que deve ser eliminado pelas fezes. Por isso conseguimos nos manter magros comendo mal, por tanto tempo. Até o momento que essa função, que tanto nos ajuda, vai aos poucos desaparecendo e passamos a ter um intestino altamente permeável. Nesse momento, todos os excessos e química contida nos alimentos passam a ter acesso a nossa corrente sanguínea e provavelmente já não podemos contar com uma microbiota saudável, capaz de interagir com os nutrientes para que a absorção seja adequada. Com isso, começamos a ganhar peso e aparecem diversos problemas de saúde.
Na maioria dos casos, essa questão pode ser resolvida e existem hoje alguns protocolos de tratamento intestinal que já foram muito testados. Eles se baseiam em diminuir drasticamente os agressores de mucosa ( refrigerante, álcool, açúcar, aditivos alimentares químicos…), adequar a oferta de calorias, fibras, macro e micronutrientes da dieta, acelerar o processo de recuperação com suplementação específica, e o mais importante: ser paciente e não desistir no meio do caminho.
Vamos pensar no exemplo que descrevemos acima: são 30 anos de maus hábitos alimentares mas as queixas só começaram agora. Automaticamente nossa mente tenta buscar algo específico que tenha acontecido no momento em que os problemas começaram. Queremos achar algum hormônio desregulado ou culpar o estresse que veio com a carga de trabalho dos últimos tempos, enfim, algo que possamos resolver de forma mais simples e rápida. Então é dada a largada para a busca da dieta ou medicamento milagroso. Quanto melhor for a propaganda com antes e depois, mais clientes serão convencidos.
Mas a realidade é que não mudamos hábitos alimentares de uma vida toda da noite para o dia e quanto mais rápido você aceitar que deverá respeitar o processo, maiores serão suas chances de dar adeus ao efeito sanfona.
Quando você sobe em uma balança e percebe que perdeu […]
Saiba maisSe você pretende seguir uma dieta que irá impulsionar seus […]
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